O resto é literatura.

 

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Não sei traduzir em palavras todos os sentimentos que o livro Bonsai me gerou, mas posso arriscar em dizer algumas coisas que muito provavelmente possam soar meio “bregas”… Enfim..

Eu me senti completamente comovida por cada frase. A narrativa é curta, porém a história é intensa.

Sei que vários, e quaisquer tipos de relacionamentos chegam ao fim e se iniciam, chegam ao fim novamente, iniciam novamente… É normal, corriqueiro,  ainda mais tratando-se de toda essa efêmera modernidade que está na moda e que as pessoas adoram exibir.

Porém  ‘findar’ uma história para sempre me parece algo  carregado de um enorme peso para ambos os lados.

Voltando ao Bonsai… É uma história de amor e que depois vira solidão e que depois vira melancolia e que depois… E que depois chega ao fim, sem chance de reverter o que já está dado. É o fim e ponto.

A história é bruta, tem palavras secas e brutas mas ao mesmo tempo é delicadíssima. É a história de Emília e o Julio, mas também é de Emma Bovary e Charles, Shu Wen e Kejun, Augusto e Bruna, Macabéa e o mundo…

“No final, Emília morre e Julio não morre, o resto é literatura” Pg10. Bonsai

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