Sempre tive vontade de fazer fotos assim, de composição das roupas no chão, recorri ao sempre inspirador pinterest para me ajudar. =]
Adoro esse casaquinho verde da Eleonora, além dele ter uns botõezinhos lindinhos, ele tem umas linhas douradas brilhosas que dão um toque bem delicado. Sinceramente, queria um igualzinho em tamanho adulto. =]
A camiseta branca é da Luv-t, fiz uma parceria com a marca e eles produziram camisetas com meus desenhos. Além das camisetas terem ficado lindas, elas tem um tecido super confortável e bem fresquinho.
Simplesmente amo esse meu anel de mosquitinho dourado, comprei em um quiosque no Goiânia Shopping, por sinal essa lojinha tinha lindas peças, mas eles sairam de lá e nunca mais tive notícias, e para piorar eu esqueci o nome da loja. =/
Esse é um dos colares feitos totalmente por mim. Todos os desenhos dos pingentes são exclusivamente meus. Faço questão de todas as peças serem únicas, sem repetição nas combinações entre corrente, pingente, e desenho. Amo produzí-los, apesar de todo trabalho envolvido. Para quem ainda não conhece, tenho uma loja na tanlup com com a nova coleção, Meu jardim secreto.
Nãou sou mais uma criança, mas adoraria encontrar O jardim secreto narrado por Frances Burnett.
Quando encerrei a leitura de O jardim secreto eu me fiz exatamente a mesma pergunta de quando li O mágico de Oz pela primeira vez, “Por que eu não li isso antes?”
O livro é lindo, de leitura fácil e envolvente, temas como solidão, amizade e esperança são abordados tendo como cenário os grandes campos verdes que rodeiam a mansão Misselthwaite para onde Mary Lennox é enviada depois de ser repentinamente abandonada em sua casa na Índia.
Mary nunca recebeu carinho, nunca foi verdadeiramente acolhida por sua mãe que era uma mulher dotada de uma impressionante beleza física, e era terrivelmente ausente; seu pai estava sempre viajando à trabalho e também era muito ausente, consequentemente, a menina foi criada por babás que mal a suportava, pois ela era mandona e muito antipática.
Após um surto de contaminação por cólera na Índa, todos abandonaram suas residências imediatamente, e o mesmo aconteceu na casa de Mary, porém ela foi deixada para trás pelos empregados, seus pais já haviam morrido. Confesso que esse momento da história senti um enorme aperto no coração.
O que é mais encantador no livro, é que tema como amizade e todos os efeitos positivos decorrentes dela em nossas vidas, que é muito comumente tratado de maneira óbvia e boba, em O jardim secreto, é tratado de maneira doce e envolvente, e mais encantador ainda, é se entregar ao imáginário do que seria o jardim secreto. Na minha mente, foram criadas inúmeras cenas com muitas flores, pássaros e uma bela luz do sol.
“O senhor Craven (tio de Mary) e ela (esposa do sr Craven) costumavam entrar lá, fechar porta e ficar horas e horas lá dentro, lendo e conversando. Ela era bem menina ainda e lá havia uma árvores velha com um galho torto que pareceia um banquinho pra sentar. Ela fez roseiras crescerem por cima do galho e gostava de ficar sentada lá. Mas um dia, quando ela estava sentada, o galho quebrou e ela caiu no chão. E se machucou tanto que no dia seguinte morreu, O senhor Craven ficou tão enlouquecido que os médicos acharam até que ela ia morrer também. É por isso que ele odeia aquele jardim. Desde esse dia, niguém nunca mais entrou lá e ele não deixa ninguém falar daquele jardim” pg, 77.
O livro conta com mais personagens adoráveis, além de Mary (que inicialmente não era nada adorável, mas torna-se uma menina doce), como a empregada Martha e seu irmão Dickon que era uma criança simples e que muito tinha amor pela vida, o pássaro que a ajuda a encontrar a chave para o jardim secreto e o primo de Mary, Collyn, que também era uma criança birrenta e intratável, reflexo da falta de carinho que assim como Mary, não recebeu de seus pais, porém, ele também muda, e torna-se uma criança mais amável.
Mary, Dickon e Collyn formaram uma belíssima amizade, juntos descobriram o amor puro e despretensioso que somente Dickon já conhecia. Os três, juntamente com o jardim secreto vivenciram milagres e passaram por belíssimas transformações em suas vidas.
Sem sombra de dúvidas esse será um dos livros que não faltarão na biblioteca da Eleonora.Obs: Sim, esse livro influenciou diretantamente minha nova coleção de colares e acessórios para cabelo, intitulada Meu jardim secreto
Gente, que calor é esse??? Sério, está muito desconfortável
No último domingo, eu e minha pequena família fomos a nossa sorveteria favorita a fim de refrescarmos a garganta e adoçarmos mais o nosso domingo. Pena que a cidade inteira também acabou tendo a mesma ideia brilhante de correr para sorveteria, o resultado disso: fila! Mas por um sorvete de Amarena e Frágola, a fila vale a pena, e olha que fila é a campeã em me fazer desistir das coisas.Dessa vez, quis fugir ao pedido de sempre (Amarena e Frágola) e resolvi escolher Amarena (não pode faltar) e a novidade ficou por conta do sorvete de Amora, porém, a pessoa que estava na minha frente havia acabado de pegar a última bola de sorvete de amora me deixando a ver navios e com água na boca. O inácio pediu dois sabores deliciósos que eu não consigo me lembrar agora. Ainda com a ideia de sair do meu pedido tradicional, decidi então experimentar o sorvete de Iogurte de blueberry com Amarena, a combinação ficou maravilhosa, apesar de não gostar muito de sorvetes com sabor de iogurte. Mas o fato é que ainda não encontrei um sabor sequer dessa sorveteria que eu não tenha gostado, tudo é muito bom.
Enfim, conseguimos nos refrescar um pouquinho. Fizemos um rápido e delicioso programa em família e rimos um monte pelo fato da minha bebezinha anárquica ter tacado o chocalho dentro de um dos potes de sorvete da vitrine, como ela conseguiu fazer isso? Não sei, nem o Inácio que estava com ela no colo e presenciou tudo não soube muito bem como isso se deu. Foi um tanto quanto constrangedor, mas engraçado ainda sim. XD
(Essa sandália aparece duas vezes no post, e apareceu algumas outras vezes aqui no blog. Eu tenho um verdadeiro amor por essas minhas brilhosinhas da Farm. Essa sandália já é meio antiga e está muito gasta, mas não desgruda dos meus pés )
Depois da sorveteria demos uma pausa para assistirmos Pingu em família e fazermos algumas fotinhas.
“Um homem não é independente a menos que tenha coragem de estar sozinho. Haldor Laxness, Gente independente”
Certa vez o professor de fotografia do semestre passado falou que que tinha iniciado a leitura de um livro muito interessante, e que ao ler a nota introdutória citada acima ele lembrou de mim imediatamente. Obviamente fiquei super curiosa em saber mais sobre esse livro, ele já havia me indicado um outro livro antes, A delicadeza, com o qual me encantei profundamente, não pensei duas vezes em ir atrás dessa nova sujestão de leitura, o livro A desumanização de Valter Hugo Mãe.
Não comprei o livro imediatamente, havia pouco tempo que tinha ganhado do namorado TODOS os livros que eu tinha colocado na lista de desejos, ou seja, tinha livro demais e tempo de menos para ler tudo que tinha na minha pequena biblioteca.
Porém, mesmo tendo outros livros maravilhosos me esperando, comprei o livro A Desumanização na primeira oportunidade. E abrindo o coração, ainda bem que o comprei, ainda bem que o incluí na cesta de compras quando estava comprando um livro de presente para minha amiga.
Eis que enfim comecei a ler A Desumanização. É um livro pequenininho, com apenas 154 páginas e com uma capa linda. Quem dá voz ao romance e nos leva a uma experiência onírica e profundamente poética é uma garota de apenas 11 anos.
Halla nos é apresentada como a menos morta das irmãs, pois a outra, a sua metade, parte de sua identidade e parte de sua alma, inicia o romance já sendo criança plantada, completamente morta.
O livro é narrado de uma maneira completamente poética, cheio de metáforas que de maneira maravilhosa em momento algum me fizeram ficar imersa em um imaginário confuso, muito pelo contrário, através da linguagem delicada do autor e da descrição da paisagem islandesa onde tudo acontece, pude imaginar alguns tons predominantes das cores (cinza, verde escuro) daquele lugar, pude imaginar um frio de arder os ossos e cortar a alma.
O livro tem uma linguagem profundamente delicada e poética, porém a história é violenta do começo ao fim. Uma espécie de violência e delicadeza ao mesmo tempo (se é que isso é possível), mas sim, eu achei a história catastrófica e muito violenta e acima de tudo, profundamente triste. Tristeza desoladora, infinita.
“O medo fez aparecer nos meus sonhos um pequeno monstro branco, peludo, o nariz comprido a arrastar pelo chão. Dizia-me sempre a mesma coisa: vim ensinar-te o essencial sobre a tristeza. Era um pequeno monstro como um briquedo de aconchegar, um monstro de brincar. Tinha os olhos carregados de lágrimas e o susto que dava era só esse, o de ternamente impedir a felicidade” Pg, 72
Definitivamente é um livro demasiadamente intenso. A vida dos personagens desse romance nunca melhora, chega a um ponto em que Halla passa por um certo alívio, mas não dá para saber se é alívio de fato ou se é um devaneio. A única coisa que dá para saber que esse alívio é tão efêmero quanto a vida de uma borboleta e imediatamente, tudo volta a ser cinza.
Me apaixonei pelo romance, me apaixonei pelo autor. Sem sombra de dúvidas os outros livros dele, como “A máquina de fazer espanhois” já estão na minha lista de desejos, e foi devidamente remanejados para o topo da lista.
“Algumas pessoas não mantêm a beleza nem das coisas que só sabem ser belas” Pg, 122
Até que enfim coloquei o meu portfolio para funcionar de verdade, ele ainda está sofrendo atualizações, mas já está recheado de coisas novas.
Ele está dividido em duas categorias: Desenho e fotografia.
Na categoria desenho, tem algumas séries, como Meu jardim secreto que contém as produções mais recentes. Mas também tem outras séries como, Viver em delicadeza e Por mais fantasia, estas tem rabiscos mais antigos, mas devidamente queridos.
Na categoria fotografia tem algumas séries que são frutos da disciplina de fotografia que participei no último semestre na faculdade de Artes plásticas, eu particularmente morro de amores pelas séries Sophie e Onde vejo poesia. Mas uma outra série fotográfica que amo, amo, amo e que é mais antiga, é a série Entre todas as flores.
Estou organizando e separando mais trabalhos para colocar no portfolio, então, logo, logo, aparecerão mais coisas novas por aí
No fim de tarde de domingo, fomos ao shopping para lancharmos e aproveitamos para apresentar a nossa pequena um dos brinquedos mais fofinhos dos parques do diversão, o carrossel. Confesso que fiquei com receio dela ficar com medo, afinal de contas, são tantas novidades contidas em um carrossel para um bebezinho de primeira viagem; muita luz e brilho, um monte de cavalinhos paralizados que apenas sobem e descem, a música (que esperei que tivesse no que fomos mas não tinha), tudo girando, e por aí vai… Todavia ela não se assustou (nunca mencionei aqui, mas a Eleonora é medrosinha), muito pelo contrário, em poucos segundos, ela começou a mostrar o sorriso banguela dela e até mesmo soltou as mãozinhas para bater palmas. Quando percebi que ela estava toda encabulada e se amarrando, eu fui tomada por uma felicidade enorme. Estava tão contente que quando estávamos indo embora para casa eu parecia mais uma boba sorridente falando toda hora: “Você viu, Inácio, ela amou o carrossel, até bateu palminhas”. Hahahaha, coisas que as mães entenderão bem.
E gente, e que coisa mais linda é um carrossel! Nem me lembrava da sensação de estar dentro de um. Me dividi em tomar conta da pequena e reparar em cada detalhe colorido e lúdico do brinquedo. Eu gostei a Eleonora amou e tudo foi devidamente fotografádo pelo Inácio.
Estou simplesmente amando ler todos os dias para a Eleonora, ainda que muitas vezes eu consiga ler no máximo duas páginas porque ela decidiu que aquela hora não é mais a da leitura e sim a do mamá, ou porque aquele momento é hora de virar todas as páginas do livro e jogá-lo para cima ou para os lados. Ainda sim, é muito bom.
Pecebi que, assim que comecei a ler todos os dias para ela, houveram algumas mudanças no comportamento da pequena: ela se prende mais a minha entonação de voz, e às vezes até ri. É um encanto.
Li que nessa fase, não importa exatamente o tipo de história que você lê para os pequenos, pois eles ainda não conseguem processar o enredo e entrar na história por conta da trama e tudo mais, eles se prendem mesmo à voz de quem está contando a história e sentem prazer nisso, ou seja, você pode ler poesia, ou um romance qualquer e será proveitoso.
Creio que o importante mesmo é você fazer com que o seu bebê se habitue com os livros desde sempre, e que veja neles uma deliciosa fonte de diversão.
Desde que fiquei grávida, compro um livro aqui e outro alí para a Eleonora, e tem outros tantos, infanto-juvenis, que comprei para mim, mas que assim que soube que estava grávida, ganharam dedicatórias direcionadas à Eleonora.
Os três livros que indicarei logo abaixo foram uma verdadeira pechincha, sério, foram baratinhos. Todos eles sairam algo em torno de 32 reais. Comprei-os na Fnac, onde costuma ter umas promoções malucas. Livros que antes custavam 90 reais, de repente estão 30, vale a pena ir lá, sempre. =] Clássicos da literatura adaptados, ainda que reescrito por grandes autores, nunca, jamais deixará de ser um assunto polêmico. Certa vez vi que alguns contos do Machado de Assis foram readaptados com o intuito de se tornarem uma leitura mais atraente especialmente para o público infanto-juvenil. Sou do tipo que acha válido qualquer forma responsável de incentivo à leitura, especialmente em um país de poucos leitores, como o nosso. E acho de suma importância ler e gostar dos clássicos da literatura nacional e internacional.
Todavia, não irei adentrar o assunto por falta de mais conhecimento e principalmente para evitar críticas fervorosas de quem está mais por dentro do assunto. XD
Sobre o livro Os Noivos, quando o vi na prateleira, achei a capa de um encanto sem fim, mas imaginei que talvez não estaria muito barato, porém, ele estava de 24.90 por 12.90.
É recheado de ilustrações lindas em gesto contínuo, daí, não tive dúvidas, esse tive que levar para casa, para mim e para Eleonora. =]
A história de fato não é apropriada para crianças, tampouco, para bebês, é violenta e cheia de contextos históricos reais, como a guerra dos 30 anos. Li uma página e outra para Eleonora, no mais, ela decidia que era hora de brincar de passar páginas, como devidademente registrado e arquivado no meu instagram
“Se isso parece inverossímil, devemos pensar numa coisa que o sr Alessando pretende sugerir com sua história: as pessoas certamente se tornam covardes ou más por causa das circuntâncias do jeito com que o mundo vai ficando. Dom Abbondio, se torna padre sem vocação, porque os pobres não tem muitas alternativas para sair de sua situação; Gertrude é má porque a lei de sucessão era o que era porque seus pais eram “filhos de seu tempo”; Dom Rodrigo era um descarado autocomplacente porque uma sociedade baseada nos privilégios o fez assim, e talvez até os bravos tenham se transofrmado em bandidos empurrados pela miséria. No entanto,as pessoas não são formadas apenas por circustânceas externas: têm uma consciência moral, são responsáveis pelos próprios atos, ouvem os chamados da consciência e, se tivessem tido forças para segui-los, Dom Abbondio não teria se comportado como um covarde, Gertrude como uma crininosa e Dom Rodrigo como um prevaricador.” Os noivos, pg 63.
Um tanto quanto “denso” demais para criancinhas, não?!
Mas ele ficará guardado aqui para Eleonora. =]
Os beijinhos da Ceci, já é doce no título e as ilustrações são mais doces ainda. Foi baratíssimo, 2.40 apenas. E é da Companhia das Letrinhas (adoro esse nome rsrs)
“Então, naquela manhã, antes que Ceci abrisse a boca, Max declara”
-Chega, Ceci! O passarinho não foi feito para viver no aquário! A cabra não foi feita para viver na gaiola! O peixinho não foi feito para viver amarrado a um toco! E um Max não foi feito para esperar pelos beijos da Ceci sentado nos degraus da escada do banheiro.” Os beijinhos da Ceci, pg 28
Deságua também foi baratinho, mas não me lembro quanto, só sei que foi menos de 20 reais. Ele é lindíssimo e é da Cosac Naify que publica as edições mais lindas desse mundo.
O livro narra de maneira gostosa, com um quê poético e com lindas ilustrações, o ciclo da água. “Quando a chuva é bem fininha, chuvisca. Se o céu escurece, é uma tempestade que se aproxima. Ainda bem, porque água faz falta! Para essa moça que toma banho; esse menino que rega as plantas; esse casal que bebe do mesmo copo; e para nenezinha… um pouco mais docinha” Deságua, Pg 04
Está sendo delicioso o momento da leiturinha com a Eleonora. Ela se diverte, hora com minha voz, hora com o objeto livro e eu me apaixono cada vez mais por ela.
Ah, serão sempre bem vindas todas e quaisquer dicas de livros para os pequenos. =]
É bem docinho e gostoso, porém, não identifiquei nem de longe o sabor da amora nesses 300 ml de suco concentrado. Fiquei pensando, será que não me lembro mais do sabor da amora ou é o néctar que de fato não tem esse sabor???
Ah, já mencionei que pretendo ter um pé de amora em casa? Já liguei em algumas floriculturas, mas sem nenhum sucesso. Enquanto isso, sigo com o meu néctar de amora sem sabor de amora.
E sábado deu parque, deu sol, deu dia lindo, deu leveza, deu amor…
Eis que nasce um novo talento fotográfico: Inácio. Todas as fotos no parque foram feitas por ele, e simplesmente todas ficaram lindas. *_*
Dois dos meus colares. Gosto de usá-los assim, um em cima do outro, misturar e tudo mais. Esses fazem parte do meu acervo particular, mas tem diversos outros da nova coleção Meu jardim secreto, disponíveis para venda na minha loja na Tanlup.
Que sorte tenho de ter essa pequena garotinha como minha filha, sorte maior é poder ter uma família tão linda e tão amorosa.
Passamos uma agradabilíssima tarde de sábado juntos, eu, Inácio, a pequena, seus tios, priminha e avô paterno . Fomos em um restaurante bem bonitinho que tinha uma decoração das mais bacanas, mas… fiquei com vergonha de ir lá dentro fotografar (sou bem travada para fotografar em público, que bela fotógrafa sou, hmn…). Depois do almoço antecipado de dia dos pais, fomos dar uma breve volta pela cidade, a fim de fotografar em alguns pontos turísticos.Família reunida, comemorando o dia dos pais
A Eleonora ficar calçada é o acontecimento mais efêmero que conheço, o normal é o sapatinho estar no chão, em cima das coisas ou na minha bolsa…
Sem sombra de dúvidas, estamos tendo dias maravilhosos ultimamente…
Certo dia, chegou em minha casa, atravéz dos correios uma caixa com surpresas.
Dentro da caixa, havia um sapatinho vermelho de lã, uma carta com palavras lindíssimas para Eleonora e um livro de poesias. Na carta destinada à Eleonora, entre tantas outras palavras bonitas, havia o relato que o desejo inicial da remetente era comprar o livro Água viva da Clarice Lispector, no entanto, ela não conseguiu encontrar o livro em lojas de livros usados (ela fazia questão que o livro fosse usado, pois livros usados contém um passado, portanto, outras histórias, coisa que os livros novos não tem, e eu simplesmente me encantei com essa observação), então, por fim, comprou um livro de poesias para que eu desenhasse nele, pois ela gosta dos meus desenhos em livros. E por fim, eu fui ler o livro Àgua viva, nunca tinha lido esse da Clarice. Me envolvi de tal forma com o livro, que um dia cheguei a dizer para um professor de fotografia que através desse livro eu fui levada a algum lugar, completamente surreal, e para ser sincera, não sei se voltei, até hoje não sei…
Eu nem preciso dizer que me senti profundamente tocada por esse ato, é de uma sensibilidade indescritível… É o tipo de acontecimento que traz uma leveza e um encantamento para o seu cotidiano de maneira quase mágica. Se eu fosse descrever o sentimento que vivenciei quando li a carta, vi o sapatinho de lã e o livro de poesias, a descrição seria no mínimo infiel. Como não sou boa com as palavras e tão pouco, boa em descrever o que sinto, me sastifaço com a experência de ter podido receber uma surpresa tão linda em um dia tão banal.
Paula, aqui está o primeiro desenho que fiz no livro Poesia Reunida de Denise Emmer. Não conhecia a autora, mas também, não conheço muito de poesia, porém, aprecio bem as que tenho oportunidade de ler.
Saiba que li a carta em voz alta para a Eleonora, li no mesmo dia que a recebemos, e tenha certeza que um dia a Eleonora a lerá também.
Obrigada pela sensibilidade e pela beleza do ato. Simplesmente Obrigada!
No último final de semana fomos novamente a Brasília para celebrarmos o casamento dos primos do Inácio, Raquel e André. A festa foi linda, linda.
Foi a nossa primeira experiência em irmos para uma festa noturna com a Eleonora e ficar lá até tarde, a pequena se comportou muito bem, ficou calminha o tempo inteiro.
De um modo geral, foi um maravilhoso final de semana em família, foi leve, divertido e calmo, nesses momentos que você percebe o quanto é bom dedicar um pouco do seu tempo para ficar ao lado de pessoas queridas. Sempre vale a pena…
Diga-me, como não me apaixonar por esses dois a cada segundo dos meus dias, como???
Eu e a tia Mônica, mãe da Lara, primeira priminha da Eleonora
Ah, e olha só quem realizou o desejo de fotograr nessas cabines de fotografia instantâneas que a gente só vê em filmes. Adorei, adorei!
Quero mais e mais dias assim, várias vezes no ano, milhares de vezes na vida.