Creio que a felicidade é um sentimento simples, absolutamente simples, ordinariamente simples, assim como as flores de mato que pouco chamam a atenção dos apressados, estes que por sua vez estão sempre tão absortos em sua “falta de tempo”, engolem sem degustar, tropeçam, mas não desaceleram.
Voltando às flores de mato, tenho uma queda particular por essas singelas demostrações de delicadeza. Elas são tão banais, comuns, e são tão belas ao mesmo tempo. Elas possuem para mim duas categorias de beleza:
A primeira beleza, essa se dá pela simples condição de ser flor. Por mais que haja quem não goste de flores (existe?), não acredito que os mesmos digam que as flores são feias.
A segunda beleza, essa é a que talvez torne o matinho de rua tão especial para mim; é a beleza de ser simples, corriqueira, comum e tão, tão… banal. Insisto no uso da palavra banal, pois para mim o banal tem inúmeras belezas. E aqui estou me referindo a uma beleza calma dessas em tons claros, nada virbrantes.
Ah, e sobre a felicidade, sim, acredito nela, vivencio ela. Sou absolutamente feliz, embora tempos atrás acreditasse não ser, talvez porque eu idealizava demais a felicidade, me faltava maturidade para perceber que ela é isso mesmo, é o que está aqui, é o que está dado, é o que já está acontecendo, e sinceramente, não precisa ser nada além disso.
É como a flor de mato, é simples mesmo, é delicada, é discreta. Acredito que ninguém precisa de uma felicidade que grita ou de belas flores de plástico.
me deu mó saudade do sítio isso 🙂
Te falei que vc anda super nostálgica rsrs
Isso mostra nossa frieza. Essas rotinas loucas que tomamos pra nós (seres humanos) está matando nossa percepção da sutil beleza natural que nos cerca, vemos apenas o bonito construido que não ajuda em nada na nossa felicidade.
Penso o mesmo e reafirmo, nós somos cercados de beleza
Que blog fofo, morrendo de amores
Obrigada, Leandro =]
estou tão apaixonada por esse blog *–*
Acredito muito nisso também. Ultimamente tenho me sentido como essas pessoas que não tem tempo para nada, nem mesmo enxergar a beleza das coisas simples.
Mas é nela que está a felicidade. Na banalidade das pequenas coisas, onde a vida se torna tão bela.
Obrigada Jess, estou apaixonada no seu blog também. Amei o post sobre cereal, já estou perturbando o namorado para fazermos um igual ao seu. rsrs
Que lindo texto! Também não entendo quem não gosta de flores, faço sempre aquele pré julgamento de que a pessoa não deva ser nada amável, gentil, delicada…. E hoje iniciou a primavera, estação mais linda, um beijo.
Não posso deixar de dizer que estou amando esse carinho q vc tá tendo com o blog ultimamente, inspira demais o meu dia.
Oi, Luciana. Gosto tanto, tano das suas visitas, seus comentários são tão carinhosos. Obrigada
Pois então, estou cuidando cada vez mais dele, apesar da correria da vida. =)
Aaah imagina, eu q sinto um enorme prazer de vir aqui sempre *-*
To morrendo de amores por seu blog! Esse post trouxe coisas boas, eu tenho uma rotina louca as vezes fico sem tempo pra nada mas num deixo de dar valor a delicadeza coisas simples do dia a dia e a natureza pode oferecer.
Beijos
O bacana do matinho/florzinha de rua é que ele nasce no meio do caos e nos obriga, mesmo que momentaneamente, a entender que a beleza está nas coisas mais simples da vida.
Sim, é exatamente isso, Camila. Eu não consigo ficar alheia a beleza desses matinhos tão cheios de simbolismos. =]