Ultimamente tenho ouvido falar muito sobre “Espírito de liderança”, e confesso que toda vez que ouço isso, torço o nariz. O que seria ao certo esse “espírito de liderança”? E por qual razão eu, ou fulano deveria ter esse tal “espírito”? E se eu escolho levar uma vida em delicadeza, sem a menor pretensão de liderar ninguém ou um grupo, isso me tornaria automaticamente uma pessoa “fraca”?
Definitivamente, se tem algo que não pretendo ensinar sistematicamente para milha filha é “Como ser líder”, tampouco, pretendo comprar livros de autoajuda que descrevem manuais de “como se tornar um vencedor na vida”.
Pretendo fazer com que a Eleonora seja uma constante observadora e apreciadora da vida, e que a pesar de a vida não ser fácil e ter várias facetas tristes, ela , ainda sim, continua sendo bela, em todos os detalhes. Do esplêndido, como borboletas que dançam em torno das flores em uma manhã de terça-feira, ao banal, como o poste de luz e fiação elétrica contra o céu.
Já falei um pouco sobre isso aqui no blog, e volto a falar porque sempre me pego pensando no quanto a palavra delicadeza quase não faz parte do vocabulário das pessoas, enquanto liderança, essa eu ouço aos montes…
Enfim, devaneios em palavras, devaneios em imagem…As fotos acima foram todas feitas no campus Samambaia, UFG, onde estudo. Já falei por aqui que estudo em um campus lindo.
Lindas fotografias! Eu também não me ligo nessas coisas de “como ser um líder”. Líder só me faz pensar em três perguntas: do quê, de quem e por quê? Dá impressão que é imprescindível que exista uma hierarquia na vida, como se a outra pessoa não tivesse suas próprias vontades, realizações e pretensões. Receitinhas de felicidade não são a felicidade 🙂 A mãe de Eleonora com certeza lhe ensinará boas coisas na vida! Beijo.
Sobra delicadeza em vc e no seu trabalho, por isso sempre venho aqui me inspirar nesse amor pela felicidade.
Bj
Que fotos maravilhosas! E que sorte você ter conseguido capturar um momento com uma borboletinha. Elas são sempre tão sorrateiras 🙂
Eu, sinceramente, odeio livros de auto-ajuda. É como se todos nós tivéssemos um manual de como se deve viver e são um constante lembrete de “ahm, você está fazendo isso errado. Aqui está a resposta certa”