Arquivo da categoria: Rayani Melo

Ainda em 2012 …

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Fazia um bom tempo que estava atrás de uma bicicleta desse modelo antigo, como as famosas Ceci e Brisa, e um dia, depois de tanta procura a encontrei em uma borracharia que tinha um monte de bicicletas antigas e bem danificadas, por sorte, justamente a que eu queria não estava tão estragada assim, e custou apenas 100 reais (ou 110, não me lembro ao certo). Ela já era linda, vermelha, mas eu estava super afim de uma bike branca, dai a levei em um local que conserta bicicletas, mandei fazer alguns reparos, trocar algumas peças, depois a levei em um local onde se faz pintura automotiva, e depois levei para monta-la. Então ela ficou assim, lindinha… Mas ainda falta o detalhe que mais desejo nessa bicicleta, uma cestinha de Vime, acho que ela ficaria irresistivelmente linda e charmosa, porém, na minha cidade (Goiânia) não encontro um lugar onde vendam cestinhas de vime para bicicleta ou algo semelhante, as que encontro na internet são incrivelmente caras. O que faço??? =;[ 

Como já lamentei muito por essa situação, aqui vai um ato de desespero, troco uma obra original, um colar, uma caneca, ou um print na moldura, talvez um combo dessas coisas,  qualquer coisa possível por uma cestinha de vime.
A proposta pode ser estranha, mas é real!
E ai, alguém topa?
=p

E a tão desejada cestinha de vime está na wish list desde o início de 2012 =p

Gosto do céu, de cores doces, gosto de fotografias que invadem desenhos, gosto do que é lúdico, do que é rosa, azul, púrpura, do que brilha e mantem-se discreto, gosto de sorrisos, amo o que faz sorrir, gosto de mãos que nunca se soltam, de sonhos em que você pode voar, gosto do que é urbano e de como a natureza torna essa paisagem ainda mais bela, gosto de girar, flutuar, gosto de nuvens, gosto de como elas se deslizam no céu, gosto de aquarela e nankin, gosto de todos os tons de vermelho, do que é colorido e do que é preto e branco,gosto de dizer que amo e sentir o amor…

Um pouquinho do que foi meu fim de semana em Brasília. 

Mais uma vez dei um pulinho lá para participar de um evento que foi bem bacana chamado  Picnik no Calçadão,  gostei muito, só tenho elogios. =] 

O ambiente era bem bonito e cheio de coisas legais, mas não deu tempo de dar umas voltinhas para fotografar =/

Obs: Apropriei-me de algumas fotos da irmã do meu namorado (valeu Mônica =])

Desculpem-me pela falta de bom senso na não padronização das cores das fotos, estava muito cansada quando fiz esse post.  ;p

“A princípio, quando a moça disse que sentia angústia, o rapaz se surpreendeu tanto que corou e mudou rapidamente de assunto para disfarçar o aceleramento do coração. Mas há muito tempo — desde que era jovem — ele passara afoitamente do simplismo infantil de falar dos acontecimentos em termos de “coincidência”. Ou melhor — evoluindo muito e não acreditando nunca mais — ele considerava a expressão “coincidência” um novo truque de palavras e um renovado ludibrio. Assim, engolida emocionadamente a alegria involuntária que a verdadeiramente espantosa coincidência dela também sentir angústia lhe provocara — ele se viu falando com ela na sua própria angústia, e logo com uma moça! ele que de coração de mulher só recebera o beijo de mãe. Viu-se conversando com ela, escondendo com secura o maravilhamento de enfim poder falar sobre coisas que realmente importavam; e logo com uma moça! Conversavam também sobre livros, mal podiam esconder a urgência que tinham de pôr em dia tudo em que nunca antes haviam falado. Mesmo assim, jamais certas palavras eram pronunciadas entre ambos. Dessa vez não porque a expressão fosse mais uma armadilha de que os outros dispõem para enganar os moços. Mas por vergonha. Porque nem tudo ele teria coragem de dizer, mesmo que ela, por sentir angústia, fosse pessoa de confiança. Nem em missão ele falaria jamais, embora essa expressão tão perfeita, que ele por assim dizer criara, lhe ardesse na boca, ansiosa por ser dita. Naturalmente, o fato dela também sofrer simplificara o modo de se tratar uma moça, conferindo-lhe um caráter masculino. Ele passou a tratá-la como camarada. Ela mesma também passou a ostentar com modéstia aureolada a própria angústia, como um novo sexo. Híbridos — ainda sem terem escolhido um modo pessoal de andar, e sem terem ainda uma caligrafia definitiva, cada dia a copiarem os pontos de aula com letra diferente — híbridos eles se procuravam, mal disfarçando a gravidade. Uma vez ou outra, ele ainda sentia aquela incrédula aceitação da coincidência: ele, tão original, ter encontrado alguém que falava a sua língua! Aos poucos compactuaram. Bastava ela dizer, como numa senha, “passei ontem uma tarde ruim”, e ele sabia com austeridade que ela sofria como ele sofria. Havia tristeza, orgulho e audácia entre ambos…” 
A Mensagem- Clarice Lispector.

Um pouco do que foi o final de semana… 
Estive em Brasília para participar de uma feira de arte no café Objeto Encontrado, me encantei com o ambiente, adorei a receptividade do público em relação ao meu trabalho, sem falar que o clima de Brasília estava levemente mais fresco (mas apenas levemente rsrs), também tinha o fato que estava devendo uma visita a irmã do namorado há séculos… 
Enfim, foi divertido ao cair da noite poder sentar para beber, falar besteiras e rir muito. 
Espero poder voltar em breve ♥