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E nada de novo acontece…

Olá!
Tenho dando distante, não só daqui, mas de um monte de coisas… Andei perdendo o foco, ou melhor, redirecionando-o, (vamos ser otimista, certo?!).
Enfim, a vida aqui segue calma, meio morna, meio animada.

Esses dias fui ao centro de Goiânia comprar um livro para uma pesquisa que estou fazendo. O sebo onde encontrei o meu livro era desses onde quase não se vê um pedaço de parede livre. Todas as paredes eram cobertas de livro. Estava meio caótico. Tanto é que foi eu que encontrei o livro que eu queria, pois a funcionária estava meio perdida. rss
Eu achei caótico, mas achei lindo também. Resolvi fotografar. Fotografei.foto 1-12
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Na volta pra casa, garanti meu almoço, nada saudável, eu sei (salvo o Fitzgerald ali no meio, que faz bem pro cérebro, coração e para alma),  e confesso que pouco gostoso também. McDonald’s não é o meu forte. Já a coca-cola… <3

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E depois do almoço para todo o resto do dia, fiquei admirando minha flor de cravo, cultivada num vaso na varanda desde que era uma singela sementinha…

Vou ver se não sumo tanto…

Mrs. Dalloway e sua beleza infinita

v1Já estamos quase em outubro, até então, já me envolvi em tantas histórias, tantos romances, tantas histórias bonitas, tantas histórias tristes, tantas histórias bonitas e tristes, e tiveram histórias alegres também.

Ao finalizar cada uma de minhas leituras eu sempre pensava: vou fotografar o livro, vou lá registrar tudo no blog…”
Bem, como vocês viram, aqui, não mais voltei. Fiquei apenas produzindo e colecionando fotos dos livros que li, e falando para mim mesma que logo, logo, voltaria para compartilhar.

Enfim, o tempo foi passando e nada fiz.v2Sobre Mrs. Dalloway.
O livro que tem um dos mais belos início e fim que já li em minha vida. Sério!

Mas a minha relação com esse livro nem sempre foi doce assim…

Faz muito tempo que eu o tenho, e estou certa de que quando o ganhei, li de imediato.
É um livro adorado para os que amam clássicos da literatura (e é exatamente aqui que me encontro), mas por que diabos eu não “senti” muita coisa através dessa leitura, ao ponto de não lembrar quase nada da história?

Retomei a leitura de Mrs. Dalloway para um projeto pessoal. Quando peguei o livro na estante e vi que ele não tinha NENHUMA marcação, logo percebi que tinha algo de errado ali.
Enfim, reli o livro, e… CÉUS, que livro é esse?

Chorei em algumas passagens… Sou assim, chorona com as letras.
v7O livro é fino, tem quase 200 páginas e a história não poderia parecer mais banal.
A autora narra um dia na vida de Clarissa Dalloway, uma mulher rica, muito elegante, e que adora dar festas… E a simplicidade da história acaba exatamente aqui.
O livro é um mar sem fim de sentimentos.
Tudo começa quando a senhora Dalloway “disse que ela mesma iria comprar as flores“.
E ela vai comprar as flores, afinal, a casa tinha que está impecavelmente bem apresentável para os convidados. “Delfínios, ervilhas-de-cheiro, maços de lilases, e cravos, montes de cravos. Também rosas e íris…” (p. 19). Flores, era preciso muitas flores para dar aquela festa.
Mas, de quantas flores e quantas variedades da mesma seria necessário para expressar a delicadeza e profundeza da senhora Dalloway?
Não sei… Talvez a infinitude seja suficiente.

Há trechos nesse livro que simplesmente me arrebatam imensamente como:
Uma mulher que se sentava em sua sala e fazia desta um local de encontro, certamente uma radiância para algumas existências opacas, um refúgio onde podia se abrigar os solitários, talvez ela havia incentivado homens, e eles se mostraram agradecidos; havia procurado ser sempre a mesma, nunca revelando nada de tantos outros aspectos de si mesma – falhas, ciúmes, vaidades, desconfianças, como nesse caso em que Lady Bruton deixou de convidá-la para o almoço; o que pensou (afinal penteando o cabelo), é de uma baixeza sem tamanho! Bem, onde estava o vestido?” (p.42).
A identificação foi completa, consigo me imaginar perfeitamente penteando o cabelo enquanto borboletas se agitam no meu estômago me lembrando do desconforto de não ser, se quer  convidada, ou incluída em algo. Acho que todo mundo entende.
Aliás, creio que esse trecho aparece no filme As Horas (um dos meus filmes favoritos na vida), e no filme eu já tinha me comovido com o desconforto da personagem diante dessa situação.

Há várias outras partes no livro que me deixaram comovida, como a relação de amor e amizade da Clarissa Dalloway com Sally Selton, onde o narrador deixa claro que era um sentimento diferente do que se sente pelos homens. Era um sentimento de qualidade ímpar, que poderia existir somente entre as mulheres, mas que infelizmente, ambas as amigas, (ou todas a mulheres do período), no fundo sabiam que aquela relação intensa iria findar com a chegada do casamento:
De sua parte tinha um aspecto de proteção; nascido da percepção de serem aliadas, de  um pressentimento de que estavam destinadas a se afastar uma da outra (sempre falavam do casamento como sendo uma catástrofe),  que levava a esse cavalheirismo, esse sentimento protetor bem mais forte nela do que em Sally.” p.39
Como não me comover?

O livro é uma completa imersão na sociedade inglesa do início do século XX, brutalmente marcada pela primeira guerra mundial.
Mas o fato é que para mim, o livro é atemporal (como costuma ser todos os grandes clássicos da literatura, talvez venha daí a genialidade dessas obras), ele traduz a sociedade daquele período, mas que, ainda hoje, não me impede de me identificar com todas as páginas do romance.

Esse livro é imenso e absolutamente lindo!
v3v4E para finalizar, como eu disse lá no início, o livro inicia de maneira bela e se encerra de maneira plenamente bela também…

“O que é essa excitação extraordinária que toma conta de mim?
É Clarissa, disse ele.
Pois ali estava ela.” p. 196.

Virgínia Woolf, muito obrigada por ter narrado a vida por vias tão  delicadas.
Amor infinito!

Mrs. Dalloway (1925)
Autora: Virgínia Woolf
220 páginas
Editora: Cosac Naify

Obs: O post ficou imenso. Não faz parte do meu estilo (acho), mas no fundo, são as citações que são longas… E confesso que me parece um pouco difícil ser sucinta quando o assunto é Mrs. Dalloway. =}

E qual é a sua relação com os livros?

_DSC0012Isso não é um post sobre o quanto eu leio ou o quanto amo ler, na verdade é um post muito mais ligado ao desapego do que à literatura.

Dias atrás o Inácio me presenteou com o direito de escolher alguns livros na Amazom (sim, tenho um namorado carinhoso), e escolhi dois da Alice (coleciono versões), e o de desenhos da Sylvia Plath que estava desejando há décadas (pretendo falar sobre eles aqui no blog). E deliciosamente os livros chegaram muito rapidinho aqui em casa (Amazon, eu realmente sou apaixonada por você). Ao abrir a caixa me surpreendi com a beleza dos livros. Rapidamente me sentei no chão e fui mostrar para a Eleonora o livro A pequena Alice no país das maravilhas, comprado pensando nela, já que essa é uma versão do próprio Lewis Carroll voltada para crianças de até 5 anos de idade. O livro, assim como eu e a Eleonora ficaram ali, no chão da sala mesmo. Observamos as ilustracões e ela passou algumas páginas de maneira pouco carinhosa. Ao pedir para ele ter cuidado, me veio um pensamento recorrente que tenho sobre os livros.

Por que as pessoas são excessivamente cuidadosas com esses objetos?

Certo dia, mostrei ao Inácio uma foto linda de um quarto, onde haviam livros no chão ao lado da cama. Ele apontou em direção aos livros e disse: “isso eu não acho legal”, e completou argumentando que livros não são para decoração, e sim para serem lidos e guardados com muito cuidado.

Óbvio que discordei!

Os livros são sim para serem lidos, absorvidos, amados, mas… Eu não os trato como objetos sagrados, que não possam ficar no chão ou serem carregados para cima e para baixo.

Eu tinha um professor que sempre carregava seus  livros separadamente dentro de um saquinho plástico, muito bem selado. Tudo muito limpo e muito bem cuidado. Os livros dele tinham aspecto de livros recém chegados da livraria, e meu pensamento foi: “credo, que toque, que medo!”

Sério, os livros são para isso tudo mesmo?
São objetos a serem tratados como uma preciosidade rara?
Bem, para mim, suas histórias são preciosidades. O livro; este é apenas um lindo OBJETO que merece sim ser tratado com carinho (falo isso todos os dias para Eleonora), para que dure a maior quantidade de tempo possível.
Mas ele também é para estar sempre com você! Ser carregado na bolsa, ter páginas sublinhadas, com anotações ao lado e até mesmo com desenhos (meu antigo hábito, eu vivia desenhando em meus livros).

Dessacralize o objeto livro!

Sublinhe, faça marcações, até mesmo use as páginas como ‘marca página’ dobrando-a, por quê não?
Espalhe eles pela casa, mantenha um sempre ao alcance da mão. Durma com alguns em cima da cama…

Apenas não tenha medo estragar/enfeiar o seu livro.

Eu entendo que há muitas pessoas, organizadas e cuidadosas que jamais fariam essas coisas com seus livros, respeito, e até acho bonito. Mas somente quando isso não é uma espécie de obsessão ou uma sacralização do objeto.

Ame sim os livros, mas ame sem preocupação, sem peso (se é que isso é possível ou  faz algum sentido)
_DSC0075 _DSC0044 Aqui em casa, tem livros em todos os cômodos. Quanto ao Inácio, acho que ele já se desapegou e se acostumou com tudo isso, acho… XD_DSC0019

Tenham uma linda semana!

E você, tem medo das cores?

_1DSC0738 Já tem um tempo que venho pensando sobre a minha relação com as cores e o quão “curiosa” ela é.
Tempos atrás comprei uma mega mochila linda e multi colorida da farm, e quando ela chegou e pude vê-la pessoalmente, a primeira coisa que me veio a mente foi: “Nossa, que mochila colorida”. Sempre soube que ela era colorida, mas acho que tinha me esquecido disso ou imaginava que as cores seriam em tom pastel, sei lá. Todavia adorei a mochila justamente pelas cores lindas, depois pelo tamanho (enorme para os meus padrões).
Mas a mochila é apenas um detalhe, ela apenas me fez repensar sobre minha relação com as cores.

Eu, como quase todo mundo do mundo adoro, roupas pretas, até porque TODO MUNDO fica muito mais bonito de preto, tenho uma queda particular por roupas brancas e cinzas. Mas quando olho para o meu armário, POW! Acontece uma explosão de cores estampas e texturas.
Me dei conta que gosto mesmo é de roupa colorida, bem colorida! Quanto aos calçados, eles não ficam atrás, tenho tendência em comprar algo de gosto meio ‘duvidoso’, hahaha. É sério, não estou ironizando, eu de fato tenho gosto por calçados meio diferentesinhos acompanhados por cores e estampas e que em um primeiro olhar acho feio, no segundo, já estou louca para comprar. XD

Mas a minha relação com as cores é meio estranha mesmo. Adoro roupas super coloridas e sapatos brilhosos com tons gritantes (nem acho tão gritante assim, mas me falta um adjetivo mais preciso), mas a minha casa, essa se conserva em tom branco, sempre muito clara e cheia de luz natural.  Confesso que às vezes, acho ela meio sem graça, daí, para quebrar esse clima, mudo um móvel de lugar, acrescento algum detalhe na parede, prateleiras e livros, mas nunca, jamais (até o momento, claro rsrs) tive vontade de pintar uma parede de amarelo, salmão ou qualquer outra cor que não seja o mais adorável e sem graça, Branco.

Vai entender…

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Os livros não fogem à regra do meu gosto por cores.

Eu confesso, compro esses lindos objetos pela capa, e naturalmente essas capas costumam ser bem coloridas. Mas em minha defesa, tal compra ainda sim, obedece algum critério. Primeiramente porque livros como A culpa é das estrelas pode ter a capa mais linda do mundo que eu não vou comprar, assim como livros do Paulo Coelho, e qualquer livro de autoajuda.

Quando digo que compro livro pela capa é que simplesmente não consigo resistir em comprar algum livro que tenha uma capa linda sendo de autores que já gosto. Me permito também comprar livros de autores desconhecidos, depois, claro, de uma pesquisa rápida  no google, para não cair na cilada de literatura ‘girlie adolescente’ ou auto-ajuda.
Esse foi o caso de Tigres em dia vermelho, não sabia nada sobre, mas a capa do livro me deixou doida de curiosidade, busquei algumas poucas informações, aproveitei uma promoção, comprei, li e amei, não me arrependi da compra,  A guide to the birds of east Africa de Nicholas Drayson, também foi o mesmo caso de Tigres em dia vermelho.

O Sol e o peixe de Virgínia Woolf, Esta valsa é minha, Zelda Fitzgerald e qualquer livro da Alice Munro são alguns dos inúmeros livros que me fisgaram por suas capas lindas e coloridas, não tive nenhum medo da compra pois as autoras dispensam qualquer apresentação

_DSC0807 IMG_2136 _DSC0977Voltando a falar sobre minhas loucas roupas coloridas, tenho um amorzinho por esse vestido azul floral comprado no e-bay séculos atrás e que ficou ótimo no meu corpo. Num primeiro olhar, achei ele excessivamente florido, muito colorido, achei meio suspeito, no segundo seguinte, me apaixonei. =}

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Bom, não se espante caso um dia me encontrar por aí toda de preto, ou vestindo cores bem sengracinha. Gosto muito das cores, porém me esforço (apesar de muitas vezes vacilar) para manter o bom senso, e roupa não só fala muito de sua personalidade como fala também de seu estado de espírito.
O que quero dizer com todas essas palavras sobre as cores é que não tenho medo delas. Não fico pensando muito bem se vou ter lugar ou não onde usar tal vestido ou blusa colorida, se gostei, simplesmente compro. Não faço do meu armário uma segura e apática gradação de bege.

Mas a verdade dos fatos é que há pessoas que não tem medo das cores, apenas não gostam de nada muito colorido e isso é completamente ok, porque o que deixa uma pessoa linda mesmo é ela se sentir bem e à vontade da maneira como está. Meio clichê, piegas, mas é isso mesmo, fazer o quê?! XD

Tenham todos um lindo dia

Para despertar a fantasia

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“Sonhar é acordar-se para dentro” Pg. 21

“A imaginação é a memória que enlouqueceu” Pg.22

poesia1Para viver com poesia. Mario Quintana

 

Ganhei esse livro em 2008 de uma amiga, me recordo bem o quanto nos encantamos com a capa do livro, e nos encantamos mais ainda quando lemos as primeiras  frases do livro.

O livro é uma antologia deliciosa de frases delicadas, humoradas, e irônicas do Mario Quintana

É o tipo de livro que não é exatamente para ser lido todo de uma vez (penso eu), talvez perca o sentido, uma vez que  ele é um acúmulo de frases soltas separadas por temas. Adoro abri-lo e ler frases de maneira aleatória… Mas o que mais costumo fazer, é consultá-lo sempre que leio algo, ou me encontro em alguma situação que me remete a algumas das frases do livro.

Ele é pura poesia, do começo ao fim.poesia 4poesia3poesia2 

Para viver com poesia

Autor: Mario Quintana

Ano: 2008

118 páginas

Tenham todos uma linda semana

Ler para a pequena… Estou amando isso

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Estou simplesmente amando ler todos os dias para  a Eleonora, ainda que muitas vezes eu consiga ler no máximo duas páginas porque ela decidiu que aquela hora não é mais a da leitura e sim a do mamá, ou porque aquele momento é hora de virar todas as páginas do livro e jogá-lo para cima ou para os lados.  Ainda sim, é muito bom.

Pecebi que, assim que comecei a ler todos os dias para ela, houveram algumas mudanças no comportamento da pequena: ela se prende mais a minha entonação de voz, e às vezes até ri. É um encanto.

Li que nessa fase, não importa exatamente o tipo de história que você lê para os pequenos, pois eles ainda não conseguem processar o enredo e entrar na história por conta da trama e tudo mais, eles se prendem mesmo à voz de quem está contando a história e sentem prazer nisso, ou seja, você pode ler poesia, ou um romance qualquer e será proveitoso.

Creio que o importante mesmo é você fazer com que o seu bebê se habitue com os livros desde sempre, e que veja neles uma deliciosa fonte de diversão.

Desde que fiquei grávida, compro um livro aqui e outro alí para a Eleonora, e tem outros tantos, infanto-juvenis, que comprei para mim, mas que assim que soube que estava grávida, ganharam dedicatórias direcionadas à Eleonora.elb8elb10 elb9

Os três livros que indicarei logo abaixo foram uma verdadeira pechincha, sério, foram baratinhos. Todos eles sairam algo em torno de 32 reais. Comprei-os na Fnac, onde costuma ter umas promoções malucas. Livros que antes custavam 90 reais, de repente estão 30, vale a pena ir lá, sempre. =]elb3 Clássicos da literatura adaptados, ainda que reescrito por grandes autores, nunca, jamais deixará de ser um assunto polêmico. Certa vez vi que alguns contos do Machado de Assis foram readaptados com o intuito de  se tornarem uma leitura mais atraente especialmente para o público infanto-juvenil. Sou do tipo que acha válido qualquer forma responsável de incentivo à leitura, especialmente em um país de poucos leitores, como o nosso. E acho de suma importância ler e gostar dos clássicos da literatura nacional e internacional.

Todavia, não irei adentrar o assunto por falta de mais conhecimento e principalmente para evitar críticas fervorosas de quem está mais por dentro do assunto. XD

Sobre o livro Os Noivos, quando o vi na prateleira, achei a capa de um encanto sem fim, mas imaginei que talvez não estaria muito barato, porém, ele estava de  24.90 por 12.90.

É recheado de ilustrações lindas em gesto contínuo, daí, não tive dúvidas, esse tive que  levar para casa, para mim e para Eleonora. =]

A história de fato não é apropriada para crianças, tampouco, para bebês, é violenta e cheia de contextos históricos reais, como a guerra dos 30 anos. Li uma página e outra para Eleonora, no mais, ela decidia que era hora de brincar de passar páginas, como devidademente registrado e arquivado no meu instagram

“Se isso parece inverossímil, devemos pensar numa coisa que o sr Alessando pretende sugerir com sua história: as pessoas certamente se tornam covardes ou más por causa das circuntâncias do jeito com que o mundo vai ficando. Dom Abbondio, se torna padre sem vocação, porque os pobres não tem muitas alternativas para sair de sua situação; Gertrude é má porque a lei de sucessão era o que era porque seus pais eram “filhos de seu tempo”; Dom Rodrigo era um descarado autocomplacente porque uma sociedade baseada nos privilégios  o fez assim, e talvez até os bravos tenham se transofrmado em bandidos empurrados pela miséria. No entanto,as pessoas não são formadas apenas por circustânceas externas: têm uma consciência moral, são responsáveis pelos próprios atos, ouvem os chamados da consciência e, se tivessem tido forças para segui-los, Dom Abbondio não teria se comportado como um covarde, Gertrude como uma crininosa e Dom Rodrigo como um prevaricador.” Os noivos, pg 63.

Um tanto quanto “denso” demais para criancinhas, não?!

Mas ele ficará guardado aqui para Eleonora. =]

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Os beijinhos da Ceci, já é doce no título e as ilustrações são mais doces ainda. Foi baratíssimo, 2.40 apenas. E é da Companhia das Letrinhas (adoro esse nome rsrs)

“Então, naquela manhã, antes que Ceci abrisse a boca, Max declara”

-Chega, Ceci! O passarinho não foi feito para viver no aquário! A cabra não foi feita  para viver na gaiola! O peixinho não foi feito para viver amarrado a um toco! E um Max não foi feito para esperar pelos beijos da Ceci sentado nos degraus da escada do banheiro.” Os beijinhos da Ceci, pg 28

Elb1Deságua também foi baratinho, mas não me lembro quanto, só sei que foi menos de 20 reais. Ele é lindíssimo e é da Cosac Naify que publica as edições mais lindas desse mundo.

O livro narra de maneira gostosa, com um quê poético e com lindas ilustrações, o ciclo da água.         “Quando a chuva é bem fininha, chuvisca. Se o céu escurece, é uma tempestade que se aproxima. Ainda bem, porque água faz falta! Para essa moça que toma banho; esse menino que rega as plantas; esse casal que bebe do mesmo copo; e para nenezinha… um pouco mais docinha” Deságua, Pg 04

elb5Está sendo delicioso o momento da leiturinha com a Eleonora. Ela se diverte, hora com minha voz, hora com o objeto livro e eu me apaixono cada vez mais por ela.

Ah, serão sempre bem vindas todas e quaisquer dicas de livros para os pequenos. =]

Tenham todos um lindo final de semana

Por amor as flores

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Se tem algo que adoraria manter sempre em casa, e em vários cômodos, são flores. Acho que elas têm o poder de tornar o ambiente aconchegante e muito mais delicado, e quando falo de flores, falo de qualquer tipo: matinho de rua, flores da floricultura,  as colhidas no quintal de casa…

Eu confesso que sou uma espécie de… digamos… “apropriadora de flores alheias”, sim, amo pegar uma flor aqui e acolá nas calçadas da vizinhança. Claro que não sou insensível ao ponto de pegar várias ao ponto de deixar claro que passei por ali. Pego apenas uma, e a mantenho por vários dias no meu quarto. Mesmo depois de velha e murcha ela continua lá na garrafinha em cima da cômoda, junto aos meus livros e coisinhas da Eleonora. Eu, desapegada que sou, confesso que fico surpresa comigo mesma em relação ao quanto acho ruim ter que me desfazer de uma flor. Pior ainda é quando me proponho a cultivar uma e ela morre meio que do nada… Sério, isso me deixa pra baixo.

Quem me acompanha no instagram sabe que faço com frequência novas fotos sempre que tem novas flores no meu quarto. Acho que fica tão lindo, preciso registrar =).

Apesar de amar as flores, eu não sei desenhá-las e isso me incomoda um bocado… Na tentativa de aprender a rabiscar flores e folhas eu comprei quatro livros de ilustração botânica, todos eles tratam especificamente de flores, são eles, três lindos livros de flores em aquarela e um (super insano) de ilustração botânica para lápis de cor que precisarei de no mínimo umas cinco vidas para conseguir desenhar uma pétala.

Os livros são um verdadeiro deleite visual e eu não resisti e tive que fotografá-los e compartilhar aqui.

Obs: os dois livros pocket me surpreenderam muito, foram os que mais gostei!

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Eu indico esses quatro livros, além de lindos, lindos eles tem dicas valiosas para quem pretende se aventurar a desenhar flores, tanto com aquarela ou lápis de cor. Para quem tiver interesse, eles foram comprados na amazon

1- Flower painter pocket palette

2- Flower painters pocket palette, 2

3- Paintin flowers with impact in watercolor 

4- Botanical portraits with colored pencils