Viver em família, especialmente depois que você tem filho (s) implica quase que necessariamente em dias cheios, inclusive de barulho.
Eu adoro estar, brincar, bagunçar e fazer barulho com a Eleonora, assim como adoro as noites em que eu e o Inácio nos permitimos longas horas de conversa com muita risada e bebida até bem tarde da noite
Mas gosto muito, (na verdade creio que isso seja uma necessidade) de ficar só. Eu preciso de um canto em que eu possa ficar em silêncio com os meus pensamentos.
O fato é que por algum motivo já faz tempo não estava praticando meu momento de silêncio e só me dei conta disso quando em um determinado dia, logo após o Inácio chegar do serviço e distribuir seus beijinhos (yaaah, momento ápice do dia), eu corri para o quarto e lá permaneci durante longos minutos. rsrs E por mais que sejam apenas ‘minutos’, foi tempo suficiente para eu pensar e repensar diversas coisas. Isso me acalma, me mantém em equilíbrio.
Tem gente que tem medo de ficar só e em silêncio, medo do rumo que seus pensamentos possam tomar. Já eu não tenho medo dos meus disso, mas confesso que para esses momentos, mantenho sempre um livro à tira colo. Se caso os pensamentos começarem a ir para um lado não muito bacana, me atiro na leitura.
Acho que devemos praticar nossos momentos de silêncio com uma certa frequência. Isso é viver ‘para dentro’, é autorreflexão, é equilíbrio, é calma.